Fertilizantes: poder de compra do produtor cai em fevereiro em relação ao mesmo período de 2021, mas sobe em comparação a janeiro de 2022

O produtor rural brasileiro teve o seu poder de compra de fertilizantes reduzido em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da Mosaic Fertilizantes.

A companhia calcula a relação entre fertilizantes e commodities agrícolas por meio do Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), que mensura os preços dos adubos e das commodities em dólar.

Em fevereiro, o IPCF ficou em 1,27 contra 0,83 de fevereiro de 2021. Os números mostram que os adubos estão menos acessíveis para os produtores. Já na comparação com o mês anterior, o indicador recuou a 1,50 em janeiro, indicando melhora para produtores rurais.

A Mosaic destacou que os preços de commodities agrícolas subiram em fevereiro em comparação a janeiro, principalmente soja, milho e algodão, por causa do clima adverso e da demanda dos Estados Unidos.

“Por outro lado, a demanda aquecida no sudoeste asiático, alinhada a restrições de exportações na China e à escassez de oferta, promoveram valorização aos preços de fosfatados, enquanto o cloreto de potássio seguiu valorizado em virtude de questões geopolíticas em Belarus e na Rússia”, informou a empresa em nota.

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes (fosfato monoamônico, superfosfato simples, ureia e cloreto de potássio) e de commodities agrícolas.

Segundo a empresa, o cálculo do IPCF considera as principais culturas brasileiras: soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. O índice também é ponderado pela variação do câmbio no período analisado.

 

 

Fonte: Broadcast Agro

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