Quem tem razão? De um lado, os produtores fazem levantamentos entre si que indicam que o volume total não é significativo e que o limite de baixa aceitável seria R$ 350,00. De outro, os empacotadores esperam para ver onde os preços estabilizam para então voltar às compras. Porém, o mercado sofre grande influência do comprador que quer especular e, para isso, precisa de fortes oscilações de preço. Quedas abruptas, com períodos de rápida elevação são seu principal meio de ganho.
Planilhas em mãos para todos os lotes mostram que a colheita escalonada poderá ajudar a manter o nível de R$ 300,00/350,00. Outro fator que está sendo observado é que os cerealistas acharam por bem manter as cotações estáveis no Brás em um nível médio.
Nesta manhã (18 de julho), no Brás (SP), foram ofertadas 18.000 sacas e, por volta das 7 horas, sobravam cerca de 8.000 sacas. Os preços foram: R$ 410,00 para o nota 9,5/9; R$ 360,00 para o nota 8,5; e R$ 340,00 para o nota 8.
Fonte: Ibrafe
