Na primeira semana de setembro, o feijão carioca não apresentou variações, com baixo volume de negócios e dias em que nenhum lote foi negociado. “O mercado segue lateralizado porque a demanda é essencialmente de feijão extra”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Staudt Pinheiro.
Ainda segundo o analista de SAFRAS, com a espera pela negociação o feijão perde qualidade, o que faz o produto acumular nas mãos dos produtores. O preço médio não obteve alteração e seguiu no mesmo patamar do inicio da semana. O feijão carioca extra é ofertado a um preço médio de R$ 76,50 a saca de 60 quilos, enquanto o feijão carioca especial apresenta preço médio de R$ 70,00 a saca.
Já o feijão comercial notas 8 e 7 estão sendo ofertados a preços médios de R$ 60,00 e R$ 47,50 respectivamente. No decorrer da semana, os preços passaram a maioria dos dias nominais pela falta de negociações.
Feijão preto também segue estável
Assim como o feijão carioca, o feijão preto não apresentou oscilação, sendo ofertado pelos mesmos preços médios do início da semana. “Esse mercado segue muito parecido ao do feijão carioca, no qual, apesar da oferta, a demanda é apenas do preto extra, enquanto o especial não tem tanta procura”, comenta Pinheiro, analista de SAFRAS.
O preço médio para o carioca extra se encontra em R$ 137,50 a saca de 60 quilos, enquanto o preço médio do preto especial é de R$ 122,50 a saca de 60 quilos – valores que chegam a ser 6,8% menores em relação ao mês anterior para o preto extra e 3,9% para o preto especial. Ante o ano anterior, a queda chega a 20% para o feijão preto especial e a 18% no feijão preto extra.
Fonte: Agência SAFRAS
