Durante a semana passada, a apreensão em geral era que o piso de R$ 100,00 se tornasse o teto para os preços do feijão carioca. Mas isso não ocorreu, ainda que tenham sido registrados negócios no Mato Grosso e em Minas Gerais ao redor R$ 85,00/R$ 90,00 para produto com algum percentual de milho ou soja.
Por mercadoria 8,5 acima, os produtores decidiram que não poderiam aceitar menos de R$ 100,00. E assim conseguiram manter o patamar e até mesmo chegaram a vender entre R$ 105,00/R$ 110,00.
Olhar para o consumo evidente até dezembro de acerca de 14 milhões de sacas ajudou a corrigir a ótica ofuscada pela pressão dos especuladores em somente mostrar e falar em quantidade de possíveis colheitas. Para o produtor que tem prejuízo ao vender ao redor de R$ 100,00, qualquer possibilidade de alteração positiva faz uma grande diferença.
Em São Paulo e Minas Gerais, a saca do feijão preto foi vendida a R$170,00. Este feijão é muito consumido nas regiões Sul e Sudeste, e principalmente no Rio de Janeiro.
Com o recuo das cotações do feijão carioca somados à oferta, já menor, mas ainda presente, de feijões fracos do Paraná, os lotes de feijão preto disponíveis durante toda semana foram vendidos ao redor de R$ 160 em Foz do Iguaçu, no Paraná, e R$ 170 em São Paulo e em Minas Gerais.
Fonte: Ibrafe