A pressão de alguns dias parados foi demais para alguns produtores. Aos 48 minutos do segundo tempo, entregaram o jogo. Sabe-se que cada um tem sua estratégia e contas para pagar. Porém, depois de um mês de agosto terrível, vender mais barato no último momento parece ser um fim melancólico para tanto esforço.
Mas aqueles que não optaram por esta alternativa estão apostando que, para vender por R$ 100,00 ou menos, é melhor apostar mais um pouco. Vários relatam que tem fôlego até novembro e alguns até dezembro. Por isso, sentem menos a pressão ao ver um mercado tão depreciado como nestes últimos dias.
Hoje, durante um evento em Goiânia sobre irrigação, foi apresentado um painel sobre o mercado financeiro do Brasil e as perspectivas com os atuais candidatos à presidência da república. Acreditem: o menor dos problemas do Brasil hoje são os preços do feijão.
Porém, no horizonte muito mais próximo do que imaginamos, o Brasil estará colhendo e vendendo feijões e pulses por valores internacionais. A pesquisa está fazendo a sua parte. Os sementeiros e muitos produtores já testam alternativas para o feijão-carioca porque não desejam ter em sua história muitos momentos de mercado como os dos últimos dias. A solução chama-se diversificação. Ter aquilo que o consumidor quer por um preço justo que ele mereça.
Fonte: Ibrafe