Feijão: A disputa pelo produto no campo aumentou e os preços tiveram reação

Finalmente os indicativos de menor volume tiveram a consequência a muito esperada. Os preços apresentaram reação e a disputa ficou mais acirrada no campo. Com o Nordeste “vazio”, a perspectiva de maior demanda sobre os poucos lotes de Goiás, Minas e São Paulo pressionaram as cotações.

Com as incertezas de clima e com os empacotadores na grande maioria com estoques baixos, os reflexos acabam aparecendo. Difícil encontrar mercadoria 8,5 acima. A situação reportada por produtores e empacotadores ontem durante o dia foi a seguinte:

No Mato Grosso, aumentou um pouco a procura. Isto faz com que os produtores que apostaram até agora fiquem mais firmes em sua posição. Segue a estimativa de que o saldo não deve ser superior a 550.000 sacos. Preços um pouco mais firmes, mas ainda entre R$ 115,00 para feijões nota 7,5/8 até R$ 125,00 para feijões que alcançam nota 8,5. Muitos produtores esperam R$ 130,00 para vender.

Em São Paulo, muitos compradores de todo o Brasil estão no interior do estado. Disputam lotes que têm alcançado entre R$ 168,00/170,00, dependendo da umidade e tamanho do grão. Feijões comerciais seguem com menos interessados e têm como referências valores ao redor de R$ 150,00. Nesta madrugada, os operadores do Brás, em São Paulo, informaram que houve oferta de 4.000 sacas de feijão-carioca.

Em Goiás, voltaram a ocorrer negócios por até R$ 158,00 para feijão entre 8,5/9. Produtores que por ventura têm algo em mão neste nível de qualidade pedem R$ 160,00, porém de olho nas lavouras de São Paulo.

Fique de Olho: São Paulo sai na frente na questão de ter o ICMS zerado. O governador encaminhou o projeto de lei que aumenta o ICMS para supérfluos e literalmente zera para Arroz e Feijão.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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