Faturamento dos Cafés do Brasil totaliza R$ 38.6 bilhões

A receita bruta total estimada para os Cafés do Brasil, com base em pesquisa realizada com referência aos preços médios recebidos pelos produtores de janeiro a outubro deste ano, foi estimada em R$ 38.6 bilhões. O valor representa uma redução de 5,90% em relação ao faturamento de 2020, que foi de R$ 41 bilhões.

Da receita bruta deste ano, R$ 29.6 bilhões estão estimados para os cafés da espécie arábica, o que corresponde a 77% do total calculado, e R$ 9 bilhões para os cafés conilon, cifra que equivale a 23% do Valor Bruto da Produção, exclusivamente do café.

Neste contexto, o café se destaca na quarta posição em termos de geração de receita, tendo em vista que o faturamento das 17 lavouras utilizadas no cálculo do Valor Bruto da Produção totaliza R$ 757.2 bilhões.

Em primeiro lugar está a soja, com R$ 364.8 bilhões, cifra que corresponde a aproximadamente 48% da receita total. Na sequência, figura o milho, com R$ 124.1 bilhões, montante que equivale a 16% desse mesmo total.

Na terceira posição está a cana-de-açúcar com R$ 85.2 bilhões (11%); na quarta, o café, citado anteriormente, com R$ 38.6 bilhões, equivalente a 5% do faturamento total. E, em quinto, o algodão, com R$ 26.8 bilhões (4%). As demais lavouras, cujo faturamento soma R$ 117.7 bilhões, correspondem a 16% da receita total estimada.

Projeção

A estimativa da safra de café para 2022, que também está inserida no Valor Bruto da Produção (VBP), indica que o setor deverá ter faturamento bruto de R$ 52.2 bilhões, o que corresponderá a um acréscimo de 35,40% em relação à safra 2021.

Assim, no próximo ano, caso se confirme essa projeção, ou seja, se a receita das lavouras atingir R$ 803.6 bilhões, o café com esse montante citado corresponderá a 6,50% desse total, elevando a sua participação em 1,50% do VBP das lavouras.

Estudo

O VBP é elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse estudo pode ser acessado pelo portal do Observatório do Café, coordenado pela Embrapa Café.

O levantamento tem como base a safra anual estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e os preços médios recebidos pelos produtores, divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP).

 

 

Fonte: Embrapa Café

Equipe SNA

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