No Food Outlook 2023 que acaba de divulgar, a FAO aponta as tendências de produção não apenas para o frango, mas para as aves comestíveis em geral, o que inclui também as carnes de peru, patos e gansos, entre outras. E indica que a produção mundial deste ano deve aumentar cerca de 1,35%, totalizando 142,6 milhões de toneladas, ou seja, não mais que 1,9 milhão de toneladas adicionais em relação à produção de 2022.
Como a cobertura é mais ampla, nesse levantamento o maior produtor mundial é a China, com um volume cerca de 5% superior ao dos EUA, segundo colocado. O Brasil vem em terceiro, com 11% da produção mundial prevista. Mas enquanto a expansão chinesa, neste ano, não deve chegar a meio por cento e a norte-americana fica abaixo dos 2%, a brasileira é estimada em 2,74% – maior índice de expansão apontado para os 10 maiores produtores mundiais.
Entre estes, apenas um país – o Japão – sinaliza resultado negativo. Mas a redução prevista significa, muito mais, estabilidade. De toda forma, 60% desses dez países perdem participação na produção mundial. E quem mais eleva a participação em relação a 2022 (+1,37%) é o Brasil.
Em termos continentais é apontada possível redução apenas para a África. Mas, juntamente com os africanos, também os asiáticos e os europeus perdem participação na produção mundial.
Notar, neste último caso, que a produção dos 27 países membros da UE corresponde a cerca de 60% da produção europeia total. Ou seja: os não-membros (pouco mais de 20 países como Rússia, Ucrânia e Reino Unido) respondem pelos mais de 40% restantes da produção do continente.
Fonte: AviSite