De janeiro a março de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 37.44 bilhões, recorde para o período, representando um aumento de 4,40% em relação aos US$ 35.85 bilhões exportados entre janeiro e março de 2023.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/MAPA), esse aumento de receita reflete o aumento do volume exportado, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,60%, compensando a queda no índice de preços, que foi de 8,80%.
O agronegócio representou 47,80% das exportações totais do Brasil no período, um pouco acima dos 47,30% registrados no 1º trimestre de 2023.
Nestes três meses, a Balança foi impulsionada, principalmente, pelo aumento das vendas externas de açúcar (+ US$ 2.52 bilhões), algodão (+ US$ 997.41 milhões) e café verde (+ US$ 563.64 milhões), principais responsáveis pelo aumento das exportações brasileiras. O bom resultado nas vendas desses produtos compensou a queda das exportações de milho (- US$ 1.2 bilhão); soja (- US$ 901.30 milhões) e óleo de soja (- US$ 543.45 milhões).
Março de 2024
Para o mês de março, as exportações totalizaram US$ 14.21 bilhões. A cifra foi 10,80% menor em comparação com os US$ 15.93 bilhões de março de 2023. O resultado é explicado pela queda internacional dos preços dos alimentos. O índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil caiu 11,90% em março em comparação com o mesmo mês de 2023, apesar do volume exportado ter aumentado em 1,30%.
Os cinco principais setores exportadores em março foram: complexo soja (44,30% de participação nas exportações do agronegócio brasileiro); carnes (12,80% de participação); complexo sucroalcooleiro (11,30% de participação); produtos florestais (9,40% de participação) e café (5,70% de participação). Os cinco setores foram responsáveis por 83,40% do valor total exportado pelo Brasil do mês.
Já entre os países importadores de produtos do agronegócio brasileiro, a China continua em primeiro lugar no pódio, com participação nas exportações brasileiras do agronegócio de 35,90% ou o equivalente a US$ 5.10 bilhões (- 23%).