Até a segunda semana de janeiro, o Brasil exportou 980.201 toneladas de milho, segundo o relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Isso representa um aumento de 282.725 toneladas ao longo da segunda semana do mês. Sendo assim, o volume acumulado nestes dez primeiros dias úteis do mês já corresponde a 41,77% das 2.346.303 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de janeiro de 2021.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 98.020 toneladas, o que na comparação com o mesmo período do ano passado, representa uma queda de 16,45% com relação as 117.315 toneladas do mês de janeiro de 2021.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 240.606 milhões no período, contra US$ 459.352 milhões de todo janeiro do ano passado. Já na média diária, o atual mês registrou uma elevação de 4,76% totalizando US$ 24.060 milhões por dia útil contra US$ 22.967 milhões no último mês de janeiro.
Outro quesito que registrou aumento neste início de 2022 foi o preço por tonelada, que subiu 25,38% no período, de US$ 195,80 no ano passado para US$ 245,50 neste mês de janeiro.
O Brasil já importou 48.480 toneladas de milho nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Isso significa que nos 10 primeiros dias úteis do mês, o país recebeu apenas 17% a mais do que foi importado em janeiro de 2021 (277.436 toneladas). Sendo assim, a média diária de importação foi de 4.848 toneladas contra 13.871 toneladas no mesmo mês do ano passado, queda de 65,05%.
O primeiro mês de 2022 também registrou uma queda nos valores médios diários gastos que caíram de US$ 2.317 milhões em 2020 para US$ 1.159 milhão neste janeiro, baixa de 49,95%.
Por outro lado, os preços por tonelada importada subiram 43,22% de US$ 167,00 para US$ 239,20.
O analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, acredita que neste ano o Brasil deve voltar para patamares de importação de milho considerados mais normais dentro das médias históricas, após registrar um recorde ao longo de 2021.
