Exportações de arroz totalizam 123.000 toneladas em abril

Em volume, os embarques de abril diminuíram 9,90% em relação ao mesmo mês de 2023, quando totalizaram 136.600 toneladas – Imagem de jcomp no Freepik

As exportações brasileiras de arroz (casca) superaram em abril, pela primeira vez neste ano, 100.000 toneladas mensais. No mês passado, as exportações totalizaram 123.000 toneladas, com receita de US$ 43.6 milhões, informa a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em volume, os embarques de abril diminuíram 9,90% em relação ao mesmo mês de 2023, quando totalizaram 136.600 toneladas. Em valor, na mesma comparação, a queda foi de 6,40%, representando US$ 46.4 milhões.
Já as exportações de arroz beneficiado totalizaram 119.000 toneladas em abril, com receita de US$ 41.6 milhões, o que representou 96% do total das exportações do cereal no mês passado.

Os principais destinos das exportações foram Gâmbia, Senegal, Serra Leoa, Países Baixos, Peru, Costa Rica, Estados Unidos, Trinidad e Tobago, Cuba e Venezuela.

Quadrimestre

No quadrimestre (janeiro a abril), o Brasil exportou 390.700 toneladas de arroz, com receita de US$ 147.6 milhões. No mesmo período de 2023, as exportações totalizaram 491.900 toneladas, o equivalente a US$ 167.5 milhões. Assim, em 2024 houve uma queda de 21% no volume e de 12% na receita em comparação com o mesmo período de 2023.

Importações

Em abril, o País importou 110.100 toneladas de arroz, o equivalente a US$ 45.2 milhões, o que representou uma queda de 4% em volume, e um aumento de 17,50% em valor, em comparação com o mesmo mês de 2023.
Com relação ao quadrimestre, até abril de 2024, o Brasil registrou um aumento de 17% nas importações em volume, em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 564.000 toneladas de arroz e em valor US$ 240.5 milhões.

Fenômenos climáticos

A gerente de Exportação da Abiarroz, Beatriz Sartori, destaca que o Brasil é autossuficiente na produção de arroz e historicamente absorve grande parte do cereal produzido pelos países do MERCOSUL. “Nos últimos dois anos, pelos fenômenos climáticos La Niña e El Niño, tivemos produções um pouco menores, mas que não trouxeram risco à autossuficiência brasileira. Importante assinalar ainda que os efeitos climáticos foram sofridos por vários países produtores de arroz, o que impactou os preços globais do cereal”, ressalta a gerente de Exportações da Abiarroz.

Fonte: Abiarroz
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