Em comparação aos resultados registrados nas duas primeiras semanas de maio, aumentaram os embarques das três carnes no fechamento das três primeiras semanas: o da carne suína, 11,30%; o da bovina, pouco mais de 7%; e o da carne de frango, 1,13%.
Mas o aumento superior a 7% da carne bovina não foi suficiente para reverter a queda (de quase 24%) em relação à média diária embarcada em maio do ano passado. O que, mesmo considerando que maio corrente tem um dia útil a mais, pode conduzir a uma redução de, aproximadamente, 20% nas exportações do produto neste mês.
Já a carne de frango mantém a tendência de aumento do volume embarcado, a despeito de seu volume diário registrar aumento de apenas 1,34%. É que, com um dia útil a mais, o resultado mensal tende a um incremento que ultrapassa os 6% e que pode elevar o total do mês para 396.000 toneladas, maior volume de 2021.
Mas, em termos relativos, o melhor desempenho continua sendo o da carne suína. Pela média diária, seus embarques aumentaram 6,64%. E esse desempenho, projetado para a totalidade do mês, sinaliza aumento de volume de quase 12%, o que significa embarques superiores a 100.000 toneladas e um possível novo recorde do setor. Não só no volume, mas também na receita cambial.
Detalhe que não pode ser ignorado é o aumento no preço médio das três carnes em relação a maio de 2020. De 10,78% da carne suína, de 11,64% da carne bovina e de 14,38% da carne de frango.
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