O USDA estimou que as exportações brasileiras de açúcar cheguem a um recorde de 29.6 milhões de toneladas, o que seria uma nova máxima na série de registros. O relatório do órgão oficial norte-americano mostra que isso acontece em função do déficit mundial de açúcar, apesar da queda de demanda chinesa de abril a setembro em relação a igual período do ano passado.
A previsão de exportações do USDA se baseia em uma estimativa total de produção brasileira de 645 milhões de toneladas de cana de açúcar em 2017/2018, com 48,3% da produção que se converteria em açúcar.
Os principais importadores de açúcar do Brasil são Bangladesh, Índia, Argélia, Egito e Emirados Árabes Unidos, com a principal demanda crescente de Bangladesh e Egito.
Da temporada anterior, a demanda de Bangladesh aumentou em mais de 700 mil toneladas para 1.6 milhão de toneladas de açúcar. A do Egito cresceu também em quase 700 mil toneladas para 1.1 milhão de toneladas.
Estimativas de consumo doméstico não são feitas oficialmente, mas o representante do USDA no país estima em 10.6 milhões de toneladas. Esse consumo caiu 400 mil toneladas em função dos números negativos da economia brasileira.
O governo chinês impôs sobretaxas na importação de açúcar de origem brasileira, tailandesa, sul-coreana e australiana. Com isso, as exportações brasileiras para a China decresceram em 1.23 milhão de toneladas no período atual. A demanda do Iraque também esteve entre as que cresceram no período.
Fonte: Agrolink