
Boi
Pesquisadores do CEPEA indicam que a produção brasileira de carne bovina segue aumentando, mas o avanço da demanda externa é ainda maior. Dados do IBGE mostram que, no 1º trimestre deste ano, a produção aumentou 2,73% em relação ao mesmo período de 2024. As exportações brasileiras de carne bovina, por sua vez, aumentaram quase 12% no mesmo comparativo, segundo números da Secex.
No 1º trimestre, o IBGE informa que foram produzidas 64.925 toneladas a mais de carne em relação aos três primeiros meses do ano passado. Já as exportações totalizaram 70.972 toneladas (Secex). Os preços, tanto do boi quanto da carne já haviam refletido esse quadro, segundo levantamentos do CEPEA. O Indicador do Boi Gordo CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) subiu 22%, em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI), em relação ao 1º trimestre de 2024. No mesmo comparativo, a carcaça casada bovina no atacado da Grande São Paulo registrou uma alta de 23,80%.
Suínos
A receita obtida com as exportações brasileiras de carne suína em abril foi a segunda maior da série histórica da Secex, iniciada em 1997. Dados da Secretaria analisados pelo Cepea mostram que as 127.800 toneladas de produtos suinícolas (in natura e processados) embarcadas no último mês geraram uma receita de R$ 1.73 bilhão, 9,30% superior a de março e significativos 40% acima da de abril/24.
O volume exportado em abril/25 foi recorde para o mês e o terceiro maior da série da Secex, além de representar aumentos de 11,40% em relação a março e de 14,50% em relação ao de um ano atrás. No mercado doméstico, levantamentos do CEPEA indicam uma oferta equilibrada com a demanda em quase todas as regiões acompanhadas. Agentes consultados pelo CEPEA indicam que a procura está firme, mas não se aqueceu como o esperado para um início de mês. Nesse cenário, os preços do suíno vivo e da carne estão praticamente estáveis.