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Os sucessivos registros dos avanços nas vendas externas do agronegócio entre os anos de 2020 e 2023, deram lugar à queda de 1,3% no faturamento em dólar no ano passado, segundo dados de pesquisa elaborada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a Esalq/USP, baseada em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Ainda sobre o faturamento em dólar, o estudo aponta que a situação esteve associada ao recuo de 3% no volume escoado em 2024, considerando o avanço de 1,7% no preço médio anual na moeda americana.
A redução de 28,8% nos embarques de produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) e do milho é tida como causa da baixa na quantidade total exportada pelo agronegócio brasileiro. Enquanto isso, no mesmo período, houve aumento nos volumes exportados de algodão em pluma (+71%), café (+30%), açúcar (+22%) e carne bovina (+26%).
Otimismo
Um crescimento na disponibilidade para o consumo doméstico e para exportação deve ser garantido com o esperado aumento da oferta brasileira da safra 2024/25 de soja, milho e algodão.
Os preços em dólar, contudo, dependerão da oferta mundial, que conta com suprimento de importantes produtores além do Brasil, como Argentina, Estados Unidos e Ucrânia.
Carne bovina
Em decorrência do ciclo pecuário no Brasil e nos Estados Unidos, ainda é possível que predomine alguma restrição na oferta de carne bovina, neste ano. Vale ressaltar, que a demanda chinesa deve interferir nos preços da carne, uma vez que a China compra mais da metade do volume de vendas externas do Brasil.