Trinta empresas concordaram em pagar multas que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) descreveu como “modestas”, por se valerem de créditos fraudulentos para cumprir o mandato federal de biocombustíveis.
As companhias não foram acusadas de criar créditos fraudulentos, que foram negociados em um sistema supervisionado pela EPA. Mas estão na mira, pois, pelas regras da agência, protegem o comprador.
A EPA está adotando ações separadas contra duas companhias acusadas de vender créditos que não representam os verdadeiros galões de biocombustível que possuem.
O acordo proposto resolve as violações feitas por empresas como a ExxonMobil e ConocoPhillips ao Padrão de Combustíveis Renováveis, mas não deve significar o fim dos encargos financeiros para os créditos fraudulentos.
Companhias que compraram os créditos fraudulentos ainda devem substituí-los por outros válidos, comprando créditos adicionais para cobrir a diferença.
Ao todo, estima-se que cerca de US$ 49 milhões de créditos fraudulentos foram vendidos, mas a EPA ainda investiga se o número não seria maior.
Por meio do acordo, a Exxon irá pagar US$ 165,407 mil, de acordo com documentos publicados no site da EPA. A ConocoPhillips vai pagar US$ 250 mil.
Pelo menos outras três companhias, inclusive a refinaria Tesoro, foram notificadas por violações, mas não chegaram a um acordo com a EPA. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado via Sou Agro