O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, defendeu durante a abertura do Jornada CNA – Eleições 2022, nesta quarta-feira, reformas “corajosas, profundas e bem calibradas” que contribuam para reduzir o custo do Estado e para melhorar a situação fiscal do país.
Os debates abordaram as reformas tributária, administrativa e política e foram os primeiros de uma série que a Confederação irá promover para discutir temas fundamentais para o país com a participação de especialistas, políticos, lideranças e autoridades.
A partir dos encontros, a CNA irá formular as propostas do setor produtivo para apresentar aos candidatos à presidência da República e a parlamentares.
Na avaliação de Martins, o País tem potencialidades enormes que, se bem administradas, permitirão oferecer à população um grande futuro. O Brasil, avaliou o executivo, tem condições de ser uma potência catalisadora de desenvolvimento e transformação social, não só para os brasileiros.
Questão fiscal
Na ocasião, o presidente da CNA citou uma série de dados para exemplificar a questão fiscal e das contas públicas no País nos últimos anos.
“A carga tributária brasileira, além de elevada para um país em desenvolvimento, é administrativamente dispendiosa para os contribuintes. Precisamos simplificar, melhorar a forma de arrecadar impostos no Brasil. É preciso enfrentar os desafios que surgem com o processo de digitalização da economia”, afirmou Martins.
Desafio
Segundo ele, grande parte dos estados enfrenta o desafio de construir e gerir um modelo tributário e administrativo eficiente e sustentável. Neste cenário, avaliou o presidente da CNA, “a reforma administrativa tem potencial para reduzir os gastos do Estado e melhorar a entrega de serviços públicos à população.”
Martins afirmou ainda que a reforma administrativa pode proporcionar maior capacidade de investimento do Estado em áreas como educação, saúde e segurança. “As reformas do sistema tributário nacional e da administração pública do Estado são uma tarefa que nossa democracia precisa levar adiante”, reforçou o executivo.
Reforma política
Sobre a reforma política, Martins destacou que a democracia é responsável pela legitimação das mudanças constitucionais e legais necessárias à consolidação das reformas.
“Repensar e reconstruir várias estruturas do Estado constitui grande e urgente desafio para a nossa democracia. Nós, do setor produtivo, estamos cientes dos desafios e atuando para contribuir com a construção de uma nova maneira de administrar o Brasil para os brasileiros”, concluiu o presidente da CNA.
Fonte: CNA
Equipe SNA