O Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) iniciou o processo seletivo para a escolha do seu novo presidente, em substituição a Maurício Lopes, que deixará o comando da estatal em outubro.
A resolução com as regras do processo seletivo foi publicada ontem em um boletim interno da Embrapa e prevê que as inscrições ao cargo sejam feitas em até 20 dias após a publicação do extrato do documento no Diário Oficial da União (DOU).
Pelas regras, podem concorrer ao cargo quaisquer profissionais, inclusive empregados da Embrapa, desde que se enquadrem nas normas do Decreto 8.945, de 2016, que regulamenta e legislação sobre o estatuto jurídico de empresas públicas.
As normas permitem, por exemplo, que além de “cidadão de reputação ilibada, com notório conhecimento e formação acadêmica compatíveis com o cargo para o qual foi indicado”, o candidato tenha, entre as experiências anteriores, apenas “quatro anos como profissional liberal em atividade vinculada à área de atuação da empresa estatal”. Na prática, um engenheiro agrônomo que cumpra os requisitos para a sua candidatura.
O processo seletivo prevê ainda que o candidato apresente uma série de documentos, como diplomas e certificados, e preencha um formulário padrão disponível no site do Ministério do Planejamento para a avaliação de administradores de estatais.
Após as inscrições, o conselho de administração da Embrapa avaliará a documentação com a ajuda de uma comissão de apoio e, cumpridos os requisitos, entrevistará até três candidatos pré-selecionados para o cargo de presidente da estatal.
O nome selecionado será encaminhado para aprovação prévia da Casa Civil e, se ratificado, passará pelo crivo do comitê de elegibilidade criado pela Embrapa para opinar sobre o preenchimento de requisitos e a ausência de vetos à indicação de nomes para o cargo. Caso haja o veto, o segundo nome será avaliado. O escolhido será eleito pelo conselho de administração até 15 de outubro.
Fonte: Estadão/Broadcast Agro