Mesmo apresentando, pela média diária, incremento mínimo em relação a abril passado, as exportações de carne de frango dos quatro primeiros dias de maio já sinalizam resultados promissores para o mês. Porque, em essência, maio é 22% mais longo que o mês anterior.
Pelos números da Secex/MDIC para a primeira semana de maio (quatro dias úteis, de um total de 22 dias úteis), o volume médio diário embarcado no período (16.378 toneladas/dia) aumentou menos de meio por cento em relação a abril passado, ao mesmo tempo em que apresentou redução de 2,82% sobre maio de 2016.
Ainda assim, e supondo que o volume computado na primeira semana não sofra forte diluição no decorrer do mês, os resultados de maio corrente tendem a superar os do mês anterior e os do mesmo mês do ano passado.
A tendência, por ora, é a de se alcançar pouco mais de 360.000 toneladas, o que, se confirmado, significará aumento de quase 23% sobre o mês anterior (293.500 toneladas neste último abril) e de cerca de 2% sobre maio do ano passado (353.400 toneladas).
Porém, os embarques do período apresentam outro resultado positivo, que independe do número de dias do mês: o preço unitário do produto exportado que, em abril passado, voltou a apresentar redução sobre o mês anterior, após um primeiro trimestre de valores mensais sucessivamente crescentes.
Pois bem: nos primeiros quatro dias de maio o preço da carne de frango in natura exportada pelo Brasil experimentou pequeno aumento, de 1,58%, passando de US$ 1.659,21/tonelada (média do mês de abril) para US$ 1.685,50/tonelada. O detalhe, neste caso, é que o preço alcançado corresponde ao melhor valor dos últimos 23 meses.
Fonte: AviSite