Os contratos futuros da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) deram continuidade ao movimento positivo de ontem e fecharam em leve alta de 1,25 centavos. O vencimento novembro/17 fechou cotado a US$ 9,37 ½ o bushel, enquanto o janeiro/18 fechou a US$ 9,45 ¾ o bushel.
As agências internacionais destacam que o mercado tentou uma reação depois das quedas recentes. As atenções do mercado permanecem voltadas ao comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA.
Os últimos mapas do NOAA indicam chuvas abaixo da média em algumas localidades do cinturão nos próximos 8 a 14 dias. Já as temperaturas deverão ficar abaixo do normal.
O USDA elevou em 1%, para 60%, o percentual de lavouras em boas ou excelentes condições. “As chuvas mais generalizadas nos campos do Meio-Oeste estão renovando as expectativas de uma safra dentro da normalidade”, informou a Granoeste Corretora de Cereais.
Além disso, o mercado também acompanhou os primeiros relatos do Farm Journal Midwest Crop Tour, renomado tour que acontece anualmente no Meio-Oeste dos EUA. Os números mostram a irregularidade da safra americana na temporada 2017/18.
Mercado brasileiro
A terça-feira, 22/8, foi de estabilidade para os preços da soja nos portos brasileiros, segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
Em Brasília, a saca subiu 5,17%, cotada a R$ 61,00. Na região de Pato Branco (PR), a alta foi de 0,86%, com a saca cotada a R$ 58,40. Em Panambi (RS), a alta foi de 0,92%, com a saca cotada a R$ 59,04.
Segundo informações do Cepea, aos poucos os produtores, especialmente do Centro-Oeste, têm negociado parte da soja, com o objetivo de liberar espaço nos armazéns para a cultura do milho.
O dólar fechou em alta de 0,40% nesta terça-feira, cotado a R$ 3,1810 para venda.