Animadores na primeira semana do mês, os resultados da exportação de carnes da segunda semana de 2019 foram simplesmente desastrosos. Porque, por exemplo, a receita retrocedeu aproximadamente aos fraquíssimos níveis registrados em junho do ano passado quando, como efeito principal da greve dos caminhoneiros, os resultados cambiais do mês apresentaram os mais baixos indicadores de quase uma década.
Em outras palavras, a receita cambial da semana que passou, avaliada pela média diária, ficou em US$ 38.957 milhões, valor 45% inferior aos US$ 71.813 milhões computados pela SECEX/MDIC nos primeiros três dias úteis do ano. Em consequência, a média diária dos primeiros oito dias úteis de janeiro corrente (com um total de 22 dias úteis) caiu para US$ 51.278 milhões, valor apenas 2% inferior aos US$ 52.382 milhões/dia de um ano atrás, mas quase 19% menor que os (perto de) US$ 63 milhões/dia de dezembro passado.
Com tais resultados, se revertem as boas expectativas levantadas há apenas uma semana, pois, se projetando os volumes ora alcançados para a totalidade do mês, as três carnes registrarão redução de embarque em relação ao mês anterior (a carne suína, de quase 20%; a bovina, de 6%; e a de frango, de 13%), enquanto em comparação a janeiro de 2018 somente a carne bovina apresentará aumento de volume (de cerca de 18%). Ou seja: carne suína e de frango tendem a volumes 15% e 7% menores que os de janeiro de 2018 (então, respectivamente, 45.400 e 305.800 toneladas).