Depois de, em outubro, darem os primeiros sinais de revitalização do ano (valorização mensal de mais de 10%), em novembro os preços do boi em pé permaneceram em relativa estabilidade, mas devem encerrar o período com uma retração da ordem de 1% sobre o mês anterior.
Sob esse aspecto, a estabilidade estendeu-se também ao suíno vivo, mas com resultado inverso, ou seja, pequeno ganho em relação ao mês anterior, próximo de meio por cento. Dessa forma, o único a se destacar no período foi o frango vivo, que rompeu uma estabilidade de mais de 60 dias e obteve ganho da ordem de 3,5%.
Comparativamente a novembro de 2022, a perda maior continua sendo a do boi: retração próxima de 17%. Os preços do frango e do suíno também retroagiram, mas a menos da metade disso: perto de 8% o suíno e cerca de 6% o frango vivo.
Por fim, considerada a média dos últimos 11 meses, somente os preços do suíno apresentam valorização. Mas pouco significativa, ligeiramente superior a 3%. Já os preços do frango se encontram 15% abaixo da média registrada entre janeiro e novembro de 2022, enquanto os do boi são mais de 20% inferiores.
À primeira vista, o valor menor obtido em 2023 por frango e boi ocorre apenas na comparação com 2022, ano em que os dois produtos atingiram recordes históricos de preço. Mas não: as médias atuais são inferiores até mesmo em relação a janeiro/novembro de 2021, o preço do frango registrando retração de 8% e o do boi praticamente o dobro disso, quase 16% de queda
O interessante é que nem o suíno escapa dessa retração, visto que seu preço médio neste ano se encontra 4% abaixo do alcançado em idêntico período de 2021. Em síntese, frango, boi e suíno vivo registram, no presente exercício, o menor valor médio do último triênio.