Um ano atrás, nesta mesma ocasião, o frango abatido alcançava não só o melhor preço do ano, mas também, pela primeira vez, o maior valor nominal dos tempos modernos. Neste ano, na primeira semana de julho, 27ª do corrente exercício registra situação bastante oposta, pois sua cotação se encontra não só no mais baixo patamar do ano, como também apresenta, nominalmente, o menor valor nominal em quase três anos. Ou seja, abaixo dos valores atuais só aqueles de meados de 2020, quando o Brasil mal começava a sair da primeira e mais forte crise causada pela pandemia de Covid-19.
Boa parte da situação atual é justificada pela redução dos custos. Mas, sem dúvida, vem sendo agravada pelo escasso poder aquisitivo do consumidor. Tanto que a passagem por aquele que é considerado, comercialmente, o melhor momento do mês, ocorre sem que haja a mínima reação do mercado.
Ainda que se conte com alguma reação de mercado nesta semana (determinada, muito mais, pela reposição de estoques), difícil esperar por momentos melhores, pois o período marca, também, o final da primeira quinzena.
Quer dizer: o recuo no preço, por ora de 3,65% em relação ao mês anterior e de quase 28% em relação a julho de 2023, tende a se agravar ainda com o avançar do mês.