A safra de café do Paraná em 2017 deve ficar entre 1.2 milhão e 1.3 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um aumento de cerca de 19% em relação à temporada anterior. No entanto, a área cultivada deve cair 2% em relação ao último levantamento da safra passada, totalizando 49.030 hectares. Os dados foram divulgados na segunda-feira (20) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), ligado ao governo do estado.
O aumento na produção se deve à bienalidade positiva, diferente da maior parte das regiões produtoras do país, apesar das intempéries climáticas no início do ciclo produtivo. “As condições climáticas se normalizaram a partir de outubro. Embora tenha ocorrido períodos de alta amplitude térmica em novembro, as chuvas mais abrangentes e com maior volume contribuíram para o bom ‘pegamento’ das floradas em geral”, diz um trecho do relatório.
A produção no Paraná, segundo o Deral, deve chegar a até 1.3 milhão de sacas, mesmo com uma redução na área cultivada do grão, com área total de 49.030 hectares. “Os 46.240 hectares da área em produção correspondem a 94,3% da área total e são formados pelas lavouras adultas em idade produtiva, incluindo as áreas podadas intencionalmente pelos produtores e que talvez não terão produção em 2017, no caso das que foram esqueletadas (safra zero) depois da colheita de 2016, por exemplo”, afirma o Deral. A produtividade média é estimada pela entidade paranaense em 27 sacas por hectare.
Anos atrás, o Paraná era um grande produtor de café. Atualmente corresponde a cerca de 2% da produção brasileira.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra brasileira de café em 2017 deve ficar entre 43.65 e 47.51 milhões de sacas de 60 kg do produto beneficiado, somadas as espécies arábica e conilon. De acordo com o estudo, a previsão representa uma redução entre 15 e 7,5%, quando comparada com a produção de 51.37 milhões de sacas do ciclo anterior.
Fonte: Notícias Agrícolas