As quedas de preços para as diversas variedades de manga, registradas pelo Hortifruti/Cepea em novembro, deixaram mangicultores de todo o Brasil cada vez mais apreensivos com suas comercializações. As quedas repentinas das cotações são, geralmente, consequências do aumento da oferta e da concorrência entre as regiões no mercado interno.
Este não é o caso, já que a mangicultura brasileira tem apresentado redução dos volumes ofertados, porém, sem reflexos nos preços. Produtores de Livramento de Nossa Senhora (BA) finalizaram as colheitas nesta semana (de 28 de novembro a 02 de dezembro) e os mineiros já representam pouca participação no total.
Em São Paulo, o atraso da safra limita a oferta do período em relação ao usual, e em Petrolina (PE)/Juazeiro (BA), produtores já relatam desaceleração da colheita. Dessa forma, a principal causa apontada pelos colaboradores para a queda dos preços é a demanda enfraquecida, consequência da atual crise financeira enfrentada pelos brasileiros.
Fonte: Cepea/Esalq