Os custos de produção de frangos de corte e de suínos, puxados pela alta dos grãos, continuam subindo em 2021, segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Apenas em fevereiro, os custos para os frangos de corte aumentaram 6,89%, enquanto os dos suínos subiram 3,74% em relação a janeiro.
O ICPFrango chegou a um novo recorde nominal no segundo mês do ano, ao atingir 378,56 pontos. Em dezembro, foram 336,88 pontos. No ano, a alta acumulada foi de 12,02%, e o incremento chegou a 48,30% nos últimos 12 meses. Os custos com a alimentação das aves subiram 13,26% no primeiro bimestre de 2021.
O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário climatizado em pressão positiva, passou de R$ 4,58, em janeiro, para R$ 4,89 em fevereiro.
O ICPSuíno alcançou 393,48 pontos em fevereiro, também um novo recorde nominal. No acumulado no ano, a alta foi de 4,84%, e nos últimos 12 meses, de 48,74%. A nutrição dos suínos, item que representa 82,16% dos custos de produção, aumentou 4,53% em fevereiro.
Com isso, o custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina subiu R$ 0,25 entre janeiro e fevereiro, de R$ 6,63 para R$ 6,88.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
Fonte: Valor