O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou um relatório informando que o custo de produção do milho de alta tecnologia da safra 2021/22 aumentou 1,39% no estado no mês de abril em relação ao registrado em março.
Entre os insumos que contribuíram para esta elevação estão macronutrientes, micronutrientes, defensivos e sementes, que apresentaram alta de 2,40%, 0,73%, 0,63%, 0,55%, respectivamente.
“Apesar desta alta nos principais indicadores, a demanda interna segue aquecida, uma vez que a comercialização dos insumos continua acelerada no estado”, apontou o Imea. “Além disso, com a contínua valorização da saca de soja em Mato Grosso, o arrendamento do milho registrou um aumento de 7,05% em relação ao mês anterior.
Dessa forma, informou o instituto, “apesar dos altos patamares de custos, a relação de troca, principalmente com os fertilizantes, segue favorável se comparado as safras anteriores, ficou estimado em 23,66 sacas por hectare”.
Colheita
O relatório também destacou que trabalhos pontuais de colheita já acontecem no estado e devem ganhar força na segunda quinzena de junho. Segundo o levantamento do Imea, 80% das lavouras mato-grossenses estão entre as fases de florescimento e enchimento de grão e 20% ainda não atingiram estes estágios.
“O plantio da safra 20/21 do milho foi marcada pelo maior atraso registrado na série histórica do Imea. Esse atraso, fez com que alguns estágios fenológicos, importantes para a definição produtiva do cereal, fossem ‘empurrados’ para semanas em que a chuva no estado, historicamente, apresenta menores volumes”, indicou a publicação.
Acesse o relatório completo no site do Imea.
Fonte: Notícias Agrícolas
Equipe SNA
