Custeio da safra 2024/25 cai em fevereiro em relação a janeiro

Segundo o IMEA, a queda ocorreu pela redução no custo de fertilizantes, corretivos e defensivos – Imagem de Oleksandr Ryzhkov no Freepik

O custeio da soja em Mato Grosso para a próxima safra 2024/25, que será plantada no 2º semestre, caiu em fevereiro em relação a janeiro, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), em boletim. Segundo cálculos do instituto, o indicador para a safra 2024/25 ficou estimado em R$ 4.145,75 por hectare na média de Mato Grosso, queda de 0,19% em relação a janeiro. Segundo o IMEA, a queda ocorreu pela redução no custo de fertilizantes, corretivos e defensivos.

De todo modo, a relação de troca segue desfavorável ao produtor. Segundo o IMEA, para que o sojicultor consiga adquirir 1 tonelada dos adubos super-simples (SSP) de MAP, são necessárias 21,93 sacas de soja para o super-simples e 40,45 sacas para o MAP.

“O panorama desfavorável na relação de troca é reflexo da queda expressiva do preço futuro da oleaginosa”, indicou a o IMEA. Por isso, o instituto recomenda ao produtor ter os custos na “ponta da caneta” para aproveitar as oscilações de mercado e minimizar riscos na próxima safra.

Esmagamento de soja – No mesmo boletim, o IMEA informou que o esmagamento de soja em Mato Grosso no mês passado bateu recorde para fevereiro, totalizando 1.04 milhão de toneladas, aumento de 19,33% em relação ao mesmo mês de 2023 e 17,99% acima da média dos últimos cinco anos.

Segundo o IMEA a abertura de novas indústrias em Mato Grosso, além de demanda externa aquecida, principalmente de farelo de soja, explicam a alta. “Em relação à margem bruta de esmagamento, o indicador ficou na média de R$ 538,42/saca em fevereiro/2024, alta de 3,21% quando comparado com janeiro de 2024”, informou no boletim. “Esse cenário foi pautado pela queda nos preços da soja em grãos na média de fevereiro/2024, que foi maior que a desvalorização nos preços dos derivados da oleaginosa.”

Por fim, para o mês de março/2024, se espera que o ritmo do esmagamento continue aquecido, visto que a margem bruta nos primeiros quinze dias do mês aponta para um aumento na média estadual.

Fonte: IMEA
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