Antonio Alvarenga fala sobre as profissões em alta no agronegócio

Colhendo oportunidades

Por Osvaldo Júnior, do Correio do Estado

O mundo precisa se alimentar e as profissões do campo são valorizadas. A relação, escrita dessa forma, pode até parecer simplória, mas não deixa de ser verdadeira. Com a demanda crescente de alimentos, as commodities são valorizadas, impactando positivamente no mundo do trabalho rural – de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a renda agrícola brasileira deve crescer 23,8% neste ano. Nesse contexto, atividades variadas, como veterinário, zootecnista, mecânico de máquinas agrícolas, adestrador de equinos e analista econômico estão entre as que têm horizontes alargados nos campos sul-matogrossenses e de todo o País. “O agronegócio está crescendo de modo geral”, observa Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA).

O crescimento generalizado respinga mais fortemente em algumas atividades, importantes para a otimização de determinadas áreas, como a pecuária. “Precisamos ganhar muito na pecuária”, afirma Alvarenga, argumentando que o modelo extensivo tradicional (o gado criado no pasto) tem relativamente baixa produtividade. Nesse sentido, as profissões voltadas à modernização pecuária são valorizadas. O presidente da SNA cita o veterinário e zootecnista.

Com a presença cada vez maior do universo das bolsas de valores no mundo do agronegócio, o analista econômico se torna profissional imprescindível. “O preço sobe, o preço desce. E entender isso é fundamental para o produtor”, afirma Alvarenga. Para ele, também é necessário maior profissionalização da gestão das atividades agropecuárias. Profissões na área de gestão ganham, assim, importância. O presidente da SNA destaca gestor de negócio e gestor de meio ambiente.

Na busca de suprir parte dessa demanda profissional, a SNA oferece cursos de extensão em práticas agrícolas, criação de animais, agronegócio, paisagismo e meio ambiente. A lacuna de profissionais aberta no Centro-Oeste, região com forte agronegócio, atrai alunos da SNA, formados no Sudeste (as aulas ocorrem no Rio de Janeiro).

Clique aqui para ver a reportagem na íntegra.

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