O abate de bovinos no Brasil no 1º trimestre de 2015 foi de 7,732 milhões de cabeças, registrando queda de 9,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior (8,522 milhões de cabeças) e queda de 7,7% na comparação com o 1º trimestre de 2014 (8,373 milhões de cabeças).
No 1º trimestre de 2015, o abate de frangos (1,380 bilhão de cabeças) apresentou queda de 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,1% em relação ao 1º trimestre de 2014. O abate de suínos (9,170 milhões de cabeças) caiu 3,4% em relação ao 4º trimestre de 2014 e subiu 4,2% frente ao 1º trimestre de 2014. Já a produção de ovos de galinha registou recorde com 730,156 milhões de dúzias, representando aumentos de 1,6% sobre o 4º trimestre de 2014 e de 6,2% sobre o 1º trimestre de 2014.
A aquisição de leite cru foi de 6,128 bilhões de litros, quedas de 6,2% com relação ao 4º trimestre de 2014 e de 1,0% com relação ao 1º trimestre de 2014. A aquisição de unidades de couro cru inteiro de bovino foi de 8,111 milhões, com quedas de 7,7% sobre o trimestre anterior e 11,9% sobre o 1º trimestre de 2014.
Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 1º trimestre de 2015 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais; Trimestral do Leite; Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/producaoagropecuaria/default.shtm.
Abate bovino fica em 7,7 milhões e cai nos dois comparativos
No 1º trimestre de 2015, foram abatidas 7,732 milhões de cabeças de bovinos. Essa quantidade foi 9,3% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior (8,522 milhões de cabeças) e 7,7% menor que a apurada no 1º trimestre de 2014 (8,373 milhões de cabeças).
O peso acumulado de carcaças no 1º trimestre de 2015 (1,837 milhões de toneladas) foi 10,8% menor que o registrado no trimestre imediatamente anterior (2,058 milhões de toneladas) e 5,9% menor que o registrado no 1º trimestre de 2014 (1,952 milhões de toneladas).
Em nível nacional, no 1º trimestre de 2015, houve o abate de 641.098 cabeças de bovinos a menos em relação a igual período do ano anterior, tendo como destaques quedas em: Mato Grosso (-179.260 cabeças), Mato Grosso do Sul (-118.023 cabeças), Goiás (-105.748 cabeças), Minas Gerais (-72.018 cabeças), São Paulo (-70.402 cabeças) e Paraná (-43.186 cabeças). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque para os aumentos ocorridos no Pará (+48.749 cabeças) e no Maranhão (+13.590 cabeças). No ranking nacional do abate de bovinos, Mato Grosso continua na liderança, seguido por Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Abate de frangos passa de 1,3 bilhão de cabeças e cresce 2,1% sobre o 1º trimestre de 2014
No 1º trimestre de 2015, foram abatidas 1,380 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou queda de 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,1% na comparação com o mesmo período de 2014. O peso acumulado das carcaças foi de 3,162 milhões de toneladas, representando queda de 0,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,6% frente ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 59,2% do abate nacional de frangos no 1º trimestre de 2015, seguida pelas Regiões Sudeste (20,5%), Centro-Oeste (15,1%), Nordeste (3,7%) e Norte (1,5%). Na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a região Sul reduziu sua participação no abate nacional em 0,9%, mesmo com o acréscimo de 0,5% no número de cabeças de frangos abatidas, advindos do aumento do abate no Paraná, que suplantou as reduções ocorridas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
A região Sudeste manteve o patamar de participação, mesmo com o aumento de 2,2% no volume de frangos abatidos, garantido pelo desempenho positivo de Minas Gerais e Espírito Santo. No Centro-Oeste, os aumentos de abate em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram determinantes para a variação de 8,1% no número de cabeças abatidas na região, elevando a sua participação no agregado nacional em 0,8%.
Abate de suínos aumenta 4,2% na comparação com o mesmo trimestre de 2014
No 1º trimestre de 2015 foram abatidas 9,170 milhões de cabeças de suínos, representando queda de 3,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 4,2% na comparação com o mesmo período de 2014. O peso acumulado das carcaças alcançou 794,214 mil toneladas, representando queda de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 66% do abate nacional de suínos, seguida pelas regiões Sudeste (18,7%), Centro-Oeste (14,1%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%). Na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a região Sul apresentou aumento de 5,1% no número de cabeças abatidas, ampliando a sua participação no abate nacional em 0,6 ponto percentual, principalmente devido aos incrementos em Santa Catarina e no Paraná. O Sudeste manteve o mesmo nível de participação (18,7%), apesar de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo terem apresentado desempenho positivo, resultando em aumento de 3,9% no número de cabeças abatidas na região.
A região Centro-Oeste perdeu 0,5% de participação, apesar do incremento de 0,4% no número de cabeças de suínos abatidas, em que o desempenho positivo de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal conjuntamente suplantou o resultado negativo de Mato Grosso.
Com mais de 730 milhões de dúzias, produção de ovos bate recorde
A produção de ovos de galinha alcançou a marca recorde de 730,156 milhões de dúzias no 1º trimestre de 2015 – considerando a série histórica por trimestre iniciada em 1987. Essa quantidade foi 1,6% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 6,2% maior que a apurada no 1º trimestre de 2014. Observa-se que consecutivos aumentos vêm ocorrendo nos comparativos dos primeiros trimestres desde 2004.
Em termos de distribuição regional da produção, São Paulo lidera o ranking da produção de ovos, detendo 32,1% da produção nacional. Também foi o estado com maior aumento absoluto na produção de ovos (29.873 mil dúzias) na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014.
Aquisição de leite cai 1,0% frente ao 1º trimestre de 2014
No 1º trimestre de 2015, foram adquiridos, pelas indústrias processadoras de leite, 6,128 bilhões de litros de leite com quedas de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 1,0% frente ao 1º trimestre de 2014.
Regionalmente, na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a redução de 60,959 milhões de litros de leite teve como destaque as quedas em: Goiás (-44,500 milhões de litros), Minas Gerais (-23,041 milhões de litros), São Paulo (-19,141 milhões de litros) e Pará (-18,142 milhões de litros).
Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque aos incrementos ocorridos em Santa Catarina (+50,098 milhões de litros), Paraná (+22,275 milhões de litros) e Mato Grosso do Sul (+11,091 milhões de litros). No ranking nacional da aquisição de leite, Minas Gerais segue na liderança, seguida por Rio Grande do Sul e Paraná.
Aquisição de couro cai 11,9% sobre 1º o trimestre de 2014
A aquisição de couro foi de 8,111 milhões de peças no 1º trimestre de 2015. Essa quantidade foi 7,7% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 11,9% menor que a registrada no 1º trimestre de 2014. Quanto à origem do couro, a maior parte teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguidos pela prestação de serviços, respondendo juntos por 91,3% do total apurado no período.
A queda em nível nacional observada na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014 ocorreu por quase todo país. Das 20 unidades da federação que possuem algum curtume elegível à pesquisa, apenas Rondônia e Roraima apresentaram aumento no volume de couro adquirido.
Fonte: IBGE