A colheita da nova safra de trigo começa a ganhar ritmo no Paraná, maior estado produtor do cereal no Brasil, mas a produtividade e a qualidade têm ficado aquém do esperado por produtores. Segundo pesquisadores do CEPEA, esse cenário se deve às condições climáticas desfavoráveis para a cultura no estado paranaense, que registrou fortes geadas no período próximo à colheita.
Atentos às atividades de campo e diante da entrada de lotes da nova safra no mercado spot nacional, os moinhos mostram pequeno interesse em novas aquisições, com os demandantes ativos ofertando preços menores. Além disso, a qualidade ainda não é a desejada por compradores, o que faz com que parte dos vendedores disponibilize o trigo a preços mais baixos, também segundo pesquisas do CEPEA. Esse contexto mantém as cotações enfraquecidas e o mercado, em rimo lento.
Em agosto, a média mensal do trigo negociado no Paraná agosto foi de R$ 1.538,62 a tonelada, queda de 0,40% em relação a de julho/24, mas 21,90% acima da de agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI).