China vai continuar a importar sementes

O governo chinês anunciou que continuará a importar sementes para “suprir a produção agrícola no país”. A informação foi divulgada a partir de um comunicado do Ministério da Agricultura, em Pequim, no final da semana passada. “Dos 350 produtos agrícolas disponíveis no mercado, pelo menos um terço virá de outros países”, disse Wu Xiaoling, supervisora-chefe de Sementes no Ministério da Agricultura da China.

Em alguns casos, como o do espinafre e das cenouras, mais de 80% das sementes são importadas, segundo a supervisora. Mas, de forma geral, as sementes importadas são um percentual pequeno da produção agrícola chinesa, afirmou Wu Xiaoling.

Em relação ao trigo e o arroz, os dois alimentos mais consumidos no gigante asiático, a produção, em sua totalidade, é feita com sementes concebidas de forma legal. De acordo com Xiaoling, a produção doméstica de sementes deve aumentar sua participação nos casos do algodão e do milho.

Segundo o supervisor-chefe de Sementes no Ministério da Agricultura chinês, Zhang Yanqiu, o número de empresas no setor de sementes na China em 2016 era de 4.300, o que representa uma queda de 50% em relação ao pico de 2011.

O número de empresas inclui também as revendas e os negócios locais. Para o governo, o dado não é negativo porque a maioria das empresas está investindo em pesquisa e inovação. Para as maiores 50 empresas de sementes na China, o investimento foi de 7,4% das vendas totais em 2011, comparando com 4,4% de 2011, ainda segundo os dados do Ministério da Agricultura chinês.

 

Fonte: Agrolink

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