China intensifica controle de carnes e frutos do mar

Várias províncias chinesas estão intensificando as inspeções de carnes e frutos do mar frescos e congelados, incluindo produtos importados, após um novo surto de infecções do Coronavírus vinculado ao mercado de alimentos em Pequim.

As inspeções mais rígidas estão provocando receios de possíveis atrasos no manuseio de cargas ou mesmo paradas temporárias nas importações.

A China é a maior compradora de carne do mundo, faturando quase quatro milhões de toneladas no ano até o momento.

Pequim registrou 79 novos casos de Coronavírus nos últimos quatro dias. Essa foi a maior concentração de infecções desde fevereiro, verificada principalmente no Xinfadi, grande mercado atacadista de alimentos da Ásia.

Relatos da mídia local levantaram preocupações de que a produção no mercado poderia ter sido contaminada pelo vírus, depois que ele foi encontrado em uma tábua usada para manipular salmão.

Os principais supermercados das cidades da China removeram produtos de salmão de suas prateleiras no fim de semana e fornecedores noruegueses disseram na segunda-feira que as importações do peixe foram interrompidas.

Embora as autoridades de Pequim tenham dito no domingo que as amostras de produtos alimentícios vendidos em mercados da cidade até agora tiveram resultados negativos para o vírus, províncias como Guangdong, Henan, Hebei e Yunnan, bem como o município de Tianjin, anunciaram a intensificação das verificações de segurança alimentar.

A Administração de Regulação de Mercado de Guangdong informou em sua página Weibo no domingo que os testes de ácido nucleico devem ser realizados em alimentos importantes, incluindo carne de porco fresca e congelada, carne bovina, cordeiro, frango e frutos do mar, e especialmente alimentos congelados importados.

Mercados de agricultores, armazéns frigoríficos, supermercados e serviços de catering devem ser inspecionados, segundo o documento. Uma fonte da indústria disse que Tianjin havia começado a fazer testes da Covid-19 na carne que chegava ao porto, mas não ficou claro qual parte das cargas estava sendo verificada.

 

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