O adido do USDA na China informou, nesta sexta-feira (8), a sua projeção para as importações de soja da nação asiática em 86 milhões de toneladas no ano comercial 2016/17.
O número é superior as 83 milhões de toneladas da temporada anterior, porém, 1 milhão de toneladas menor do que a estimativa do USDA, que é de 87 milhões.
O aumento em relação ao ano safra 2015/16 ocorre, segundo o adido, em função de uma esperada alta na demanda por rações e seus componentes, principalmente o farelo de soja, diante de uma recuperação na produção de suínos – que conta com um plantel de cerca de 400 milhões de animais – e de um setor avícola estabilizado.
“Na medida em que as mudanças nas políticas governamentais poderiam reduzir a renda dos produtores de milho na safra 2016/17, a área plantada de soja poderia crescer um pouco e alcançar a produção de 12.5 milhões de toneladas, contra 11.6 milhões de toneladas da safra anterior.
No entanto, isso não muda a situação, já que esse pequeno aumento na produção será insuficiente para atender a forte demanda chinesa pela oleaginosa”, disse o relatório do adido do USDA na nação asiática.
As recentes inundações que têm castigado o país nos últimos dias mataram milhares de suínos nas fazendas de criação e chegaram a assustar, mesmo que momentaneamente, o mercado internacional da soja em grão e do farelo.
Porém, o impacto foi limitado. Contudo, o mercado segue acompanhando as consequências do problema.
Fonte: Notícias Agrícolas