Nas projeções de seu recém-lançado Outlook Fiesp, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo estima que até 2026 somente a região Centro-Oeste deterá fatia maior que a atual na produção brasileira de carne de frango. Explicando: as regiões Norte e Nordeste tendem a manter a mesma participação registrada em 2015, com produção que representa, respectivamente, 1% e 4% do total nacional. No Sudeste, a participação atual de 20% cai para 18%, uma redução de 10%. São 2% a menos – mesmo indicador aplicável à região Sul, onde a participação ora registrada (60%) tende a recuar para 58%. Neste caso, porém, o índice de queda é de 3,3%.
Tudo considerado, o Centro-Oeste, que hoje responde por 15% da carne de frango produzida nacionalmente, irá aumentar sua participação em cerca de 27%. Assim, passa a responder por 19% do volume total, além de tornar-se a segunda maior região produtora de frangos do país, posição que hoje é ocupada pelo Sudeste (e que, aliás, já foi a principal região produtora nacional). Ressalte-se, entretanto, que em nenhuma das cinco regiões brasileiras ocorrerá redução da produção. No Sudeste, onde há menor índice de evolução, a produção (consideradas as projeções efetuadas pela Fiesp) aumentará pouco mais de 12%, o que significa expansão média, anual, ligeiramente superior a 1%.
No Sul, pode-se contar com um incremento médio de cerca de 1,7% ao ano, o que significará, em 2026, expansão total de 20,6% em relação ao registrado em 2015. Já Norte e Nordeste, embora mantendo o mesmo índice de participação no total produzido nacionalmente, devem crescer em torno de 25%, o que resulta em média anual ligeiramente superior a 2%. Quando a Fiesp aponta que a produção brasileira de carne de frango também aumentará cerca de 25% até 2026, a única região a ultrapassar esse índice é, justamente, o Centro-Oeste, cujo crescimento tende a um incremento médio de 4,25% ao ano – adicional de quase 60% em comparação aos números apontados para 2015.
Fonte: AviSite