Estudo abrangendo um período de 25 meses (julho de 2013 a julho de 2016) sugere que cerca de 69% da produção brasileira de carne de frango permanece no mercado interno. Assim, as exportações absorvem, em média, pouco mais de 31% do total produzido.
Tais dados foram obtidos a partir de uma média semestral móvel. Para se chegar a eles foram utilizados, além dos números de exportação divulgados pela SECEX/MDIC, o potencial de produção de carne de frango divulgado pela APINCO. O saldo entre produção e exportação indica a evolução da disponibilidade interna.
Naturalmente, os percentuais apontados correspondem apenas à média, pois há grandes variações entre eles no decorrer do tempo. Assim, por exemplo, os baixos volumes exportados no início de 2015 combinados com significativo aumento da produção no período fizeram com que a oferta interna na ocasião ultrapassasse os 70%.
Em contrapartida, ligeira desaceleração no ritmo de produção e aumento das exportações no segundo semestre de 2015 reduziram a oferta interna a cerca de 67% do total.
Pela análise do gráfico abaixo se conclui que os índices registrados entre junho e julho não foram muito diferentes – 67% da produção total ficando no mercado interno e 33% destinando-se às exportações.
É preciso lembrar, no entanto, que ele reflete uma média semestral móvel, ou seja, abrange os bons resultados do primeiro semestre. Quer dizer: considerado o menor volume exportado no bimestre julho/agosto, é provável que a oferta interna esteja correspondendo, novamente, a mais de 70% da produção total de carne de frango.
Fonte: AviSite