Carne de frango fechou 2017 na 6ª posição na pauta cambial

Segundo os dados publicados pela SECEX/MDIC, embora tenha encerrado 2017 com uma receita cambial mais de 8% superior à do ano anterior, a carne de frango in natura caiu uma posição na pauta cambial brasileira, recuando do quinto para o sexto posto. Foi vencida pelos automóveis, cuja receita cambial no ano aumentou quase 43%, gerando valor quase 4% maior que o da carne de frango in natura.

Em decorrência do desempenho excepcional não só dos automóveis, mas também da soja em grão (+ 33%), do minério de ferro (+ 44%) e do petróleo em bruto (+ 65%), a carne de frango e outros cinco dos dez principais produtos da pauta perderam participação na receita obtida.

Ainda assim, a carne de frango continua a ter importância decisiva na geração de divisas para o País, pois a receita auferida no exercício passado, de US$ 6.428 bilhões, correspondeu a, praticamente, 3% dos cerca de US$ 218 bilhões arrecadados pelo Brasil com exportações no ano que passou.

Em tempo: a receita cambial apontada na tabela abaixo pela SECEX/MDIC para a carne de frango se restringe ao produto in natura, isto é, não inclui os industrializados de frango e a carne de frango salgada, itens que em 2017 geraram receita cambial superior a US$ 700 milhões. Ou seja: segundo a própria SECEX/MDIC, a receita proveniente dos quatro itens de frango exportados pelo Brasil chegou a US$ 7.138 bilhões. E isso recoloca o produto na quinta posição da pauta cambial.

AviSite

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