Analisada a evolução das exportações brasileira de carne de frango in natura dos últimos 11 anos (2009 a 2019), se constata que embora elas tenham aumentado substancialmente a partir de 2015, desde então vêm se mantendo em relativa estabilidade, apresentando variação inferior a 4% entre o volume mínimo (3.823 milhões de toneladas em 2018) e o máximo (3.961 milhões de toneladas em 2016).
É importante notar, entretanto, que essa estabilidade vem se mantendo à custa da expansão do volume de cortes de frango, produto com maior valor agregado que o frango inteiro.
Dessa forma, depois de ficarem próximos do 1.5 milhão de toneladas em 2013, os embarques de frango inteiro têm apresentado queda contínua. Comparativamente ao de 10 anos antes (2009), o volume registrado no ano passado foi 21,60% inferior.
Já os embarques de cortes apresentam um aumento contínuo desde 2014 e registram em 10 anos, evolução de 50%, ou seja, um aumento bem mais significativo do que o observado no volume total de produto in natura, com aumento próximo, mas ainda inferior a 20%.
Quanto aos outros dois itens exportados, industrializados de frango e carne de frango salgada, representaram, em 2009, pouco mais de 10% do total embarcado no ano. Mas, 10 anos depois (2019), essa participação caiu praticamente à metade (5,39%), pois o volume de industrializados exportados caiu 45% e o de carne salgada 35%.
É por isso que, nesses 10 anos, as exportações brasileiras de carne de frango registram evolução pouco superior a 13%, média inferior a 1,50% ao ano.
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