Os preços nacionais e internacionais do café arábica estão em alta, impulsionados pela possibilidade de menor produção da variedade na próxima safra brasileira 2017/18. As regiões mineiras do Sul e do Cerrado e as paulistas de Garça e de Mogiana passam pela bienalidade negativa na nova temporada. Além disso, agentes do mercado consultados pelo Cepea indicam que muitos cafezais dessas regiões foram podados/esqueletados, o que também deve resultar em menor produção.
Na sexta-feira (28) o Indicador do arábica Cepea/Esalq tipo 6, bebida dura para melhor, voltou a fechar na casa dos R$ 540,40/saca de 60 kg, patamar real que não era verificado desde março/2014 (os preços foram deflacionados pelo IGP-DI de set/2016). Na terça-feira (1º) caiu um pouco para R$ 538,88/saca de 60 kg, mas ainda com alta de 2,3% frente à terça-feira anterior (25) e de 6,41% no acumulado de outubro.
Quanto ao robusta, os preços também seguem avançando, atingindo novos recordes reais de forma consecutiva. Os valores ainda são influenciados pela baixa oferta. O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 536,83/saca de 60 kg na terça-feira (1º), ligeira alta de 0,2% em relação à terça anterior e de expressivos 17,25% no acumulado de outubro.
Fonte: Cepea/Esalq