Os preços do café arábica têm oscilado com certa força neste começo de novembro, evidenciando que o setor tem passado por um momento de incertezas. Segundo pesquisadores do CEPEA, por um lado, a pressão sobre os preços vem sobretudo do clima favorável às lavouras brasileiras. Chuva registradas entre o final de outubro e início de novembro em importantes praças produtoras de arábica favoreceram as lavouras. Agentes de mercado, no momento, têm boas expectativas para a colheita em 2024.
Por outro lado, a diminuição dos estoques certificados na Bolsa de Nova York e possíveis quedas nas produções da Colômbia e também do Vietnã elevaram os preços externos do café arábica e, consequentemente, os internos.
Pesquisadores do CEPEA indicam também que problemas logísticos no Brasil, como falta de contêineres e congestionamento de navios, reforçaram o movimento de alta internacional em alguns períodos. Vale lembrar que o Brasil é o maior exportador global da commodity.