A liquidez está baixa no mercado brasileiro de café neste início de janeiro. Além do recesso de fim de ano, a maior parte dos compradores e, especialmente, dos vendedores, está à espera de uma melhor definição da produção brasileira em 2022/23 para então retornar ao mercado, segundo colaboradores do CEPEA.
Outro fator que tem mantido agentes retraídos é a forte oscilação dos futuros, os preços externos vêm sendo influenciados por movimentos técnicos e, no caso do robusta, pelo aumento dos embarques do Vietnã neste mês. No mercado doméstico, as cotações têm tido menor variação, mantendo-se em patamares elevados.
Especificamente para o robusta, produtores estão mais capitalizados nesta safra, devido à recente elevação dos preços, e devem vender o restante de sua mercadoria apenas em momentos de necessidade ou com novas valorizações da variedade.