O Brasil tem que se preocupar com a utilização da água, com o mercado, com o que o produtor precisa produzir. E tudo isso passa pela pesquisa, que precisa sair das prateleiras e dos meios acadêmicos porque os agricultores não chegam às faculdades e universidades. A observação foi feita por Rafael Miranda, presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro), durante seu pronunciamento na abertura do 14º Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional de Agricultura, no dia 7 de novembro.
Durante a palestra, Miranda citou recente parceria fechada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para pesquisas de melhoramento genético de vacas da raça Girolando, doadoras de embriões do plantel da Embrapa Gado de Leite. No acordo entre as duas entidades, ficou acertada a cessão de 50 receptoras gestantes de embriões de alto padrão genético à Pesagro-Rio, que serão incorporados ao plantel da Central de Receptoras, no Centro Estadual de Pesquisa e Desenvolvimento da Pecuária Leiteira, no município de Itaocara (RJ).
“Com este trabalho, na Fazenda de Itacoara, será fornecido subsídio ao produtor rural para que ele adquira animais de melhor valor genético, aumentando, assim, a produção de leite”, ressaltou Miranda.
Por equipe SNA/RJ