Brasil negociou 800 mil toneladas de milho para exportação

Os preços do milho inverteram a tendência de baixa desde meados da semana passada, quando os EUA voltaram a sobretaxar a China em sua disputa comercial. Mesmo assim, ainda estão longe dos bons níveis em que estiveram há três meses. A constatação é do analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica.

Nesta sexta-feira, a pesquisa diária do Cepea registrou alta de 1,59% nos preços médios da praça de Campinas, principal referência nacional para o produto. Com isso, o preço subiu para R$ 34,42/saca, aumentando os ganhos do mês de maio para 4,65%.

Segundo a Consultoria ARC Mercosul, “infelizmente” para alguns estados nos EUA, as previsões do tempo atualizadas indicam mais chuvas. O cenário climático geral não se modificou e as precipitações continuam, mas agora com maiores índices pluviométricos. As chuvas são previstas para durar até o começo de junho, pelo menos.

“Os totais mais pesados, numa faixa de 150-190 mm, estão concentrados sobre Iowa, Missouri, Kansas e Wisconsin. Entretanto, todo o Centro-Oeste do Cinturão Agrícola deverá receber a média de 120 mm acumulados nestes próximos 15 dias”, dizem os analistas da ARC Mercosul.

“Definitivamente, o mês de maio trouxe impactos irreversíveis para a safra de milho estadunidense. A soja ainda possui tempo hábil para uma recuperação, entretanto não será provável caso as atuais leituras climáticas se confirmem”.

 

Agrolink

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