Brasil fica em segundo lugar em campeonato mundial de queijo

Ao receber 57 do total de 331 medalhas do campeonato “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers de Tours”, o Brasil obteve destaque no evento. Realizado na cidade de Tours, na França, dos dias 12 a 14 de setembro, o campeonato classificou o Brasil em segundo lugar com cinco medalhas super ouro (as mais cobiçadas e raras), 11 medalhas de ouro, 24 de prata e 17 de bronze.

Dos 900 queijos de 46 países diferentes avaliados no campeonato, 183 eram brasileiros. Os queijos vieram principalmente dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná e São Paulo. O Estado de Minas lidera no ranking brasileiro com 40 medalhas, seguido por São Paulo, com 15.

“Ficamos muito felizes com as premiações. É o reconhecimento e a valorização de nosso trabalho! Além de tudo, fortalece toda a cadeia produtiva de nossa região”, destacou Sérgio de Paula Alves do laticínio Queijo do Serjão (MG).

Bento Mineiro, proprietário da Fazenda Sant’Anna Laticínio Pardinho Artesanal, disse que, mais uma vez, o Brasil provou ser um produtor de queijos de qualidade e com potencial gigantesco. Já Vanessa Alcoléa, responsável técnica da Fazenda, afirmou que o resultado da competição reflete o “reconhecimento da busca em fazer sempre o melhor.”

Esforços

Fabrizio Machado da Moriá Queijos Artesanais (MS) ressaltou que, mesmo sendo de um estado que não possui tradição queijeira, “os esforços que foram colocados em prática não foram em vão!”

Para Wander Bastos, coordenador da Comissão Nacional de Queijos e Derivados Lácteos Artesanais da Abraleite, “os resultados obtidos consolidam todo o trabalho feito com excelência pelos envolvidos na produção dos queijos e todo o trabalho de inovação, mostrando, assim, o potencial do nosso País.”

Agregação de valor

O coordenador da Abraleite disse ainda que a produção de queijos artesanais no Brasil mostra, a cada ano, que tem qualidade para superar países do mundo todo.

“A agregação de valor que se consegue na produção de queijos e outros derivados lácteos artesanais é uma das alternativas para a permanência de pequenos produtores na atividade, com remuneração digna. Parabéns aos nossos brasileiros do queijo!”, comemorou o presidente da Abraleite, Geraldo Borges.

 

 

Fonte: Abraleite

Equipe SNA

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