Brasil exportou 107 mil toneladas de amendoim in natura

O Brasil registrou uma receita de US$ 138 milhões entre janeiro e junho de 2021 em exportações de amendoim in natura, o que correspondeu a 107.000 toneladas do produto, segundo dados da Comex Stat.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), para as exportações de amendoim processado, a receita ficou em US$ 6 milhões, correspondendo a um volume de 3.200 toneladas em exportações, com aumento de 77,80%, quando comparado com o mesmo período de 2020.

Para a Abicab, o setor extremamente competitivo tem muita relevância no aspecto econômico e social do País, com geração de empregos e renda.

Segundo dados do TradeMap, em 2019, a importação global de amendoim em grão foi de US$ 3.3 bilhões, sendo que 7% desse total teve origem no Brasil. Isso mostra um forte engajamento e atuação da cadeia produtiva do setor, com avanços consideráveis na produção e comercialização, que resultam em produtos de maior qualidade e segurança alimentar.

Qualidade e segurança

“Essa evolução do setor mostra o investimento dos agentes da cadeia produtiva e o quanto ela é importante para resultados positivos de exportação e consumo interno”, disse Renato Fechino, vice-presidente da Abicab.

Segundo ele, a garantia de qualidade do produto e de segurança alimentar também merecem destaque. É o caso do programa Pró-Amendoim, criado pela associação.

“A iniciativa certifica e monitora nacionalmente as empresas que atendem aos requisitos da legislação de boas práticas de fabricação e que produzem produtos à base de amendoim totalmente seguros em relação ao nível de aflatoxina, colaborando também para a exportação do produto.”

Volume

Dados do setor mostram ainda que, nos últimos três anos, metade do volume total do grão gerado pela produção agrícola foi exportado e a outra metade ficou disponível para processamento no mercado interno.

A informação faz parte do estudo “Agronegócio do Amendoim: Produção, Transformação e Oportunidades”, elaborado pelo Departamento do Agronegócio (Deagro), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com apoio da Abicab.

 

 

Fonte: Agrolink

Equipe SNA

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