Boi: Preço do boi sobe e diferença entre médias de animal e carne diminui

Esse cenário se deve à recuperação verificada nos preços do animal para abate nas últimas semanas – Imagem de wirestock no Freepik

Boi

A diferença entre os preços de comercialização das arrobas do boi gordo para abate (estado de São Paulo, à vista) e da carcaça casada bovina (atacado da Grande São Paulo, à vista) voltou a cair nesta parcial de outubro. Vale lembrar que em setembro, levantamento do CEPEA mostrou que a diferença entre os preços médios da arroba do boi gordo e da carne registrou recorde, com vantagem para a proteína.

Segundo pesquisadores do CEPEA, esse cenário se deve à recuperação verificada nos preços do animal para abate nas últimas semanas, como reflexo da redução na oferta de gado pronto para abate. Já no caso da carne, os preços também subiram, mas de forma menos intensa.

Diante disso, dados do CEPEA mostram que, em outubro (até o dia 17), a diferença média entre os preços da arroba do animal para abate e da carne no atacado está em R$ 14,84/@, abaixo da registrada em setembro de R$ 22,68s/@ (na parcial daquele mês até o dia 19, a carne no atacado chegou a ser negociada a quase R$ 29,00s/@ acima do boi gordo, diferença recorde).

Suínos

As fortes chuvas ocorridas em Santa Catarina neste mês têm causado prejuízos ao setor suinícola de algumas regiões, principalmente nas do Oeste do estado. Colaboradores consultados pelo CEPEA relataram que os alagamentos e interdições de estradas têm dificultado e até mesmo impedido o recebimento de insumos para a nutrição do animal. O transporte de suínos para atender a demandantes de dentro e de fora do estado também foi comprometido em parte das regiões.

Segundo pesquisadores do CEPEA, alguns agentes de frigoríficos indicaram que as escalas de abate foram prejudicadas, em decorrência do não recebimento de caminhões com animais. Em casos mais severos, unidades de abate foram inundadas, e os prejuízos ainda estão sendo contabilizados. Nesse cenário, a liquidez no mercado suinícola do Oeste Catarinense tem sido lenta. Quanto aos preços, levantamento do CEPEA mostra um pequeno aumento nesta semana, o que se deve à redução na oferta, em consequência dos animais represados em granjas afetadas.

Fonte: CEPEA
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