A especulação tem crescido em São Paulo. As indústrias testam os vendedores ofertando até R$ 148,00/@, à vista, mas os negócios não ocorrem nestes patamares.
Aliás, pouca movimentação de compra e venda no final da semana. Os frigoríficos paulistas, que não estão fora das compras, “brigam” para não pagar os preços de referência. O resultado disso são escalas sem evolução. A programação de abate de algumas unidades é calculada considerando ociosidades elevadas que, em alguns casos, ficam próximas de 50,0%.
No Centro-Oeste do Brasil, aparentemente, o cenário é menos complicado para o pecuarista. Em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, têm sido comuns os negócios por R$ 1,00/@ ou R$ 2,00/@, acima da referência.
A tendência é que, à medida que a entressafra avance, fique mais difícil comprar matéria-prima. Mas, sem evolução nas margens, as indústrias seguirão resistindo em pagar mais pela arroba.
Esta semana, a melhora dos resultados se deu somente para as unidades que não fazem desossa, já que o boi casado foi reajustado. Já os frigoríficos que vendem os cortes sem osso, seguiram com dificuldade de escoamento e os preços caíram por mais uma semana.
Fonte: Scot Consultoria