Biodiesel: segundo a Aprosoja Brasil, a manutenção da mistura B10 prejudica o setor e os preços

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) divulgou nota na qual se posiciona em relação à mistura de biodiesel no diesel para 2022. Conforme a associação, a decisão de manter a mistura mínima de biodiesel em 10% (B10) para todo o ano de 2022 “está descontextualizada da atual situação de oferta da principal matéria-prima”.

Nesse sentido, “a redução da demanda por óleo de soja pode, sim, prejudicar o setor e afetar negativamente os preços. O setor espera que a decisão seja revertida o mais rapidamente possível”, reivindica a Aprosoja Brasil.

Leia abaixo a íntegra da nota.

Posição da Aprosoja Brasil sobre a redução da mistura de biodiesel para 2022

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) entendeu e até cumprimentou a posição do governo federal que, em função do cenário de oferta da soja durante a pandemia, no final do ano passado, decidiu pela redução da mistura de biodiesel, por determinados períodos, como forma de procurar minimizar um possível impacto no custo e na oferta.

Acontece que o momento é totalmente diverso, com estoques de passagem elevado, previsão de safra recorde, sem previsão de pressão na cotação. Neste caso, a Associação considera que a decisão de manter a mistura mínima de biodiesel em 10% (B10) para todo o ano de 2022, tomada durante reunião nesta segunda-feira (29/11), pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), está descontextualizada da atual situação de oferta da principal matéria-prima.

A redução da demanda por óleo de soja pode, sim, prejudicar o setor e afetar negativamente os preços. O setor espera que a decisão seja revertida o mais rapidamente possível, retomando-se imediatamente o B13 e a progressividade até o B15 conforme o que está previsto na Resolução CNPE 16/2018, dando a previsibilidade que todo setor necessita.

 

 

Fontes: Aprosoja Brasil/ Broadcast Agro

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp