A Bahia foi um dos destaques na produção cafeeira nacional no ano de 2018. O estado atingiu sua maior produtividade média com 35 unidades por hectare, ocupando o quarto lugar no ranking dos estados produtores dos Brasil, com safra de 4,55 milhões de sacas de 60kg.
Graças a este desempenho, obteve uma receita bruta da lavoura estimada em R$ 1,6 bilhão. De acordo com o Observatório do Café, em uma análise comparativa dos seis maiores produtores de café no País, verifica-se que o primeiro estado, Minas Gerais, produziu 33,36 milhões de sacas, com produtividade de 33,08 sacas por hectare e receita bruta de R$ 14,3 bilhões.
Na sequência, em segundo lugar, vem o Espírito Santo, com 13,74 milhões de sacas e produtividade de 35,42, e, em termos de faturamento estimado, arrecadou em torno de R$ 4,7 bilhões.
Na terceira posição vem São Paulo, com uma produção de 6,3 milhões de sacas, produtividade de 31,11 sacas por hectare e receita bruta R$ 2,7 bilhões.
Após a Bahia, na quarta posição, está Rondônia, com 1,98 milhão de sacas, produtividade de 30,97 sacas por hectare e receita bruta de R$ 572,3 milhões.
Produção nacional
Se feita uma análise da produção total da safra 2018, constata-se que o volume dos cafés produzidos totalizou 61,66 milhões de sacas de 60kg, produtividade média de 33,07 sacas por hectare e receita bruta de R$ 24,58 bilhões, com uma área estimada de 1,86 milhão de hectares em produção.
Desse total produzido, a espécie de café arábica atingiu 47,49 milhões de sacas, com produtividade de 31,72 sacas por hectare, enquanto que o café conilon somou 14,17 milhões de sacas, com produtividade de 38,59 sacas por hectare.
Com base nesse desempenho da cafeicultura brasileira, destaca-se que o café arábica representou crescimento de 38,6% e o conilon de 32,2%, em relação à produção de 2017.