Representantes de indústrias do Rio Grande do Sul consultados pelo CEPEA demonstram interesse de compra do arroz em casca, especialmente para o depositado em seus armazéns, mas têm sido cautelosos em conceder aumento nos valores, devido às indicações de bom volume na safra 2014/15. Com isso, beneficiadoras têm comprado somente quando há necessidade de atender as demandas doméstica e externa. Do lado vendedor, apenas orizicultores com necessidade de “fazer caixa” disponibilizam lotes, já que, até o momento, não tiveram acesso aos recursos de custeio desta temporada (2014/15). Já outros têm negociado soja e gado para gerar receita, ao invés de vender arroz em casca.
Estes mantêm a expectativa de maior preço após o término da colheita, fundamentados no bom desempenho da exportação brasileira de arroz em 2015. Desde o início deste mês, o Indicador ESALQ/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% grãos inteiros) acumulou ligeira queda de 0,42%, fechando a R$ 35,72/saca de 50 kg na segunda-feira, 20.
Fonte: Cepea/Esalq